quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Aula no cinema - BASTARDOS INGLÓRIOS

Caríssim@s.
Está confirmada então a aula no cinema nesta quarta, dia 14.
Agradeço a todos a pronta resposta e a disposição de vocês de toparem as minhas propostas mesmo sendo um pouco em cima da hora como no caso desta.
Todos me responderam com entusiasmo, seja pelo tema, pela aula ou pelo Brad Pitt. E até já começaram a debater o filme, o que é muito bom.
Vamos ver sim qual a perspectiva da produção, se pretende seguir fielmente uma perspectiva histórica, se carrega em alguma parte, se faz alguma escolha ideológica, enfim, vamos ver como analisá-lo depois de ver. Até o momento tb só sei o que li das críticas e vi do trailler.
Vou ver ainda uma maneira de debatermos o assunto. Certamente na aula seguinte à ida ao cinema e provavelmente no blog. Aviso vcs na aula ou depois sessão.

Quanto aos grupos que apresentariam nesta quarta, automaticamente apresentam na aula seguinte.

Confirmando a AULA NO CINEMA nesta quarta, dia 14.
Veremos o filme BASTARDOS INGLÓRIOS, do cineasta Quentim Tarantino sobre a Segunda Guerra.
A sessão é a das 14h10, no Plaza, conforme avisa o site do Cinemark.
Comprarei meu ingresso e esperarei por vocês na entrada até 14h. Depois estarei dentro da sala.

Um abraço e boa pipoca.

Vanessa Pedro

Um comentário:

  1. Bastardos?
    Não sei se algum dia já vi uma vingança fantasiosa tão marcante. Crueldades míticas, brilhantismo e momentos de extrema força e banalidade marcam este mais novo filme de Quentin Tarantino. Levar a sério e assistir um filme de Tarantino é por nossa conta e risco e por esse risco vale a pena vê-lo.
    É um filme sobre o Holocausto, quem diria?! Este, é claro, não é um território inexplorado, mas como qualquer calamidade histórica é tentado mostrar o ponto de vista de todos os lados, incluindo a farsa, e essa tentativa de mostrar as várias versões e as buscas por ela crescem ainda mais com o passar dos tempos. É interessante citar que a questão que sempre esteve no imaginário dos mais criativos sempre foi: E se os judeus lutassem?
    Eis como Tarantino decide mostrar mais um filme sobre a segunda guerra mundial. A grande vingança por parte dos judeus.
    Enquanto os filmes contemporâneos de “Bastardos Inglórios” mostravam certa falta de esperança em dramas perdidos na tristeza, a película demonstra o total oposto com uma vingança cheia de marcas típicas de Tarantino. Tem tudo que se espera dele em um filme.
    Bastardos Inglórios é um filme mais crítico aos filmes produzidos sobre a Segunda Guerra Mundial do que um filme sobre a guerra em si. A hiperatividade do filme quase o faz perder suas conexões, mas como é típico de Tarantino está bem presente o grotesco; o diálogo auto-referencial e a artificialidade da justaposição entre humor e violência. Afinal Hitler é morto de uma maneira, para se dizer o mínimo, clássica como é imaginada uma vingança.
    Visualmente a estrela é Brad Pitt como Aldo Raine, líder dos Bastardos que tem ordem de matar, escalpelar e espalhar terror entre o maior número de nazistas quanto possível. Traços cômicos de Pitt à parte, é justo dizer que tem mais destaque Christoph Waltz como Coronel Hans Landa o pior inimigo da França, ele nos mostra uma brilhante, prazerosa e incansável atuação.
    Apesar de alguns erros e alguns exageros, Bastardos Inglórios entra como mais um ótimo trabalho do diretor, em uma lista de produções de qualidade dos últimos anos. Com sua personalidade, inovação e estilo próprios já característicos do seu trabalho, Tarantino mostra que sempre há a possibilidade, de alguma forma, de proporcionar ao público algo inovador.

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