segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Exercício Guerra do Vietnã - matéria José Hamilton Ribeiro

Responda três das quatro questões abaixo sobre a aula Guerra do Vietnã, com base no debate realizado em aula e na leitura da matéria sobre a cobertura do jornalista brasileiro José Hamilton Ribeiro para a Revista Realidade. O trabalho pode ser feito em equipe e deve ser publicado como "comentário" desta postagem.

1) O que a presença do repórter muda na cobertura de guerra?
2) O que um repórter brasileiro traz de diferente para essa cobertura?
3) O que o envolvimento do repórter José Hamilton Ribeiro na Guerra do Vietnã como vítima altera na percepção da guerra e no relato?
4) Quais as diferenças entre um relato da época do Vietnã para os relatos das guerras que acompanhamos hoje pela TV?

PS.: Uma dica de filme para a turma que eu vi no final de semana. Chama-se Bons Costumes. O filme trata da decadência de uma família de nobres no interior da Inglaterra depois da Primeira Guerra. Umas das personagens é um ex-combatente que não fala do conflito e não se encaixa mais na sua velha vida. Vale à pena e oferece uma ótima reflexão sobre o tema da nossa disciplina.

12 comentários:

  1. O grupo discutiu em sala na aula passada e resolveu responder as questões 1, 3 e 4.

    1) Depende de como o repórter se coloca na cobertura de guerra. Existem diferanças entre a cobertura diretado front e a cobertura feita a partir de redações em locais próximos. No front o reporter demonstra mais sentimento até porque ele está vivenciando a guerra diretamente.

    3)Ele, ao mesmo tempo que quis passar uma visão mais realista de guerra, estando no front, infelizmente se vitimando na guerra, acaba mostrando a face das vítimas, o lado mais cruel da guerra.
    4) Os relatos das guerras de hoje contam com uma informação que é passada em uma velocidae muito maior. A internet, a TV e outros recursos possobilitam a transmissão do acontecimento quase que em tempo real. Na época da guerra do Vietnã só era possí vel contar com o ralato do reporter e as fotos que ele tirava e estas informações demoravam as vezes dias para chegar.

    Inês Aquino, Milena Sanandres, Nathalia Caride, Paula Cresciulo

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  2. 1)A presença do repórter dá a possibilidade de se ter uma cobertura de guerra mais narrativa, já que este será o observador/correspondente do conflito em progressão. Apresentando destra forma uma visão direta e permeada pela vivência real do conflito, partindo da possibilidade deste cobrir de fato os acontecimentos do fronte de guerra, da mesma forma que José Hamilton Ribeiro trabalhou que supera a pura e simples reportagens de dados oficiais como números de soldados envolvidos no conflitos, quantos foram mortos e quantos foram feridos ao final do dia. O fato do repórter não deixar de ser também um agente na guerra; colocando em risco sua vida faz com que a narrativa abra espaço para uma forma de tratar de uma formal pessoal e emotiva os acontecimentos da guerra, ou seja, poderemos obter através do seu discurso e de suas reportagens a opiniões e impressões deste correspondente de guerra, mesmo que de forma não intencional

    2)Podemos notar que sendo Hamilton Ribeiro brasileiro este não demonstra qualquer veiculação com a propaganda oficial americana e de suas forças armadas, mesmo este apresentando a situação desestruturada do Sul do Vietnam o repórter não hesita em denunciar as ações violentas do exercito americano nos vilarejos do país nas chamadas missões de limpeza em que qualquer civil que demonstre surpresa e hesitação corre o risco de ser fuzilado uma vez que é identificado como vietcongue, como ocorreu com a jovem Kim-Thiem, de quatorze anos que alvejada por ter corrido para após se surpreender com a presença de soldados americanos em sua vila. Hamilton demonstra de forma nua e crua como é a situação do hospital em que está internado contando detalhadamente a situação e os ferimentos de civis e de vietnamitas que lutam ao lado do exercito americano, desde o morador (montagnard) das montanhas que lutam em troca de dinheiro e acaba sendo vítima de napalm até a criança de oito anos que foi baleada no pé em uma confusão sem esclarecimentos.
    Hamilton não encobre as atrocidades da guerra em momento algum, e este mesmo recebendo um documento oficial, após conseguir suas credenciais de correspondente de guerra junto aos americanos, que responde todas as possíveis perguntas que se pode fazer sobre a participação dos americanos nessa guerra, o repórter não desiste de questionar: “ Por que os americanos que têm medo e os sem medo não podem voltar para casa? Por que os vietcongs não retornam aos arrozais?”

    3)A vivência do repórter José Hamilton com o acidente da mina terrestre modifica totalmente como este repórter brasileiro passará a noticiar e escrever sua historia e a relatar suas experiências pessoais; uma vez que este passa a vivenciar a realidade das vítimas desta guerra e apresentará muitas vezes, sem perceber, uma historia mais humanizada e mais ligada com suas experiências dolorosas e traumatizantes do acidente; do percurso até o hospital, toda a experiência vivida neste local em que foi submetido a intensas dores e sofrimento durante as cinco operações que foi submetido e a sua relação com os outros pacientes, médicos, soldados internados e enfermeiros. Desta forma, podemos verificar como o repórter não tratará mais as vítimas das minas terrestres como números e dados oficiais cedidos pela imprensa em que este noticiaria se estivesse seguro em uma redação de jornal ou atrás da bancada em um jornal televisivo, ele agora faz parte deste grupo de feridos e traumatizados pela guerra.


    Henrique Amaral, Vinícius Oliveira, Toni Endlich, Israel Gil

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  3. O grupo elegeu as seguintes questões:

    2) O que um repórter brasileiro traz de diferente para esta cobertura?
    As visões de uma pessoa que não tem o seu país envolvido na guerra podem ser muito diferentes das visões de pessoas que vivem em países envolvidos com o conflito, e é essa característica que pode trazer diferenças no relato de guerra de um reporte brasileiro para outros correspondentes.
    O repórter brasileiro tem mais chances de escrever um relato que mostre as várias versões que existem numa guerra. E também por ser brasileiro (um não americano) poderia ter mais acesso a vida dos vietcongs, o que contribuiria para um relato mais rico.
    3) O que o envolvimento do repórter José Hamilton Ribeiro, na Guerra do Vietnã, como vítima altera na percepção da guerra e no relato?

    Acreditamos que o fato de um repórter ter sido vítima das minas da guerra contribui para que nosso senso crítico aumente. A guerra parece mais sem sentido quando nos damos conta de que pessoas sem envolvimento são atingidas em conseqüência de interesses nem sempre bem colocados pelos lados em oposição.

    Talvez o mero relato dos demais atingidos não nos angustiasse tanto, mas a verdade é que nos sentimos mais vulneráveis diante das atrocidades ali presentes. As circunstancias para o tratamento dos atingidos não são condizentes com a freqüência com que são requisitadas; há inúmeros casos de traumas psicológicos que jamais serão superados; a falta de estrutura (se é que existe uma estrutura possível para uma guerra) radicaliza a experiência e as conseqüências da mesma na vida dos que ali se encontram.

    O envolvimento altera o relato na medida em que deixa de estar focado na guerra ou no soldados e passa a ser centrado na vida dos que ali precisam estar (independentemente da sua vontade). A dimensão da guerra se torna mais nítida, suas fronteiras são cada vez menos visíveis e mais ampliadas. É interessante para considerarmos como todos saem perdendo num conflito armado.
    4) Quais as diferenças entre um relato da época do Vietnã para os relatos das guerras que acompanhamos hoje pela TV?
    Diante do texto do jornalista brasileiro que foi cobrir a Guerra do Vietnã, fica claro que o relato feito por ele tem uma riqueza de detalhes que não vemos atualmente na televisão. Os relatos feitos por ele são a realidade que o próprio viveu e, as notícias sobre as guerras contemporâneas são rápidas e sem um aprofundamento. Estas notícias são dadas por jornalistas que estão longe do local do conflito e isso os distancia da realidade dos lados que protagonizam uma guerra.


    Grupo: Emanuela Caeres; Érika Melek; Fabiana Ramos; Mayra Poubel; Vanessa Pollak

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  4. 1) O que a presença do repórter muda na cobertura de guerra?
    R.: A presença de um correspondente no local da guerra possibilita uma notícia mais realista em relação aos fatos ocorridos, além de proporcionar aos diferentes meios de comunicação e agências de notícias grandes furos de reportagens, que por sua vez, não são veiculadas pela imprensa oficial responsável pela cobertura do conflito.

    2) O que um repórter brasileiro traz de diferente para esta cobertura?
    R.: O envio de José Hamilton Ribeiro pela Revista Realidade foi de suma importância, já que poucos veículos de comunicação do Brasil enviaram um correspondente para o Vietnã. Sendo assim, uma das vantagens de enviar um jornalista para o front é a grande quantidade de matérias publicadas que – até certo ponto, por ser brasileiro – são bastante críticas ao conflito. Além disso, com o envio de um representante darevista para Saigon não há a necessidade da compra das matérias fornecidas pelas agências de notícias interncaionais, que em certos casos são bastante tendenciosas.

    3) O que o envolvimento do repórter brasileiro José Hamilton Ribeiro na Guerra do Vietnã como vítima altera na percepção da guerra e do relato?
    R.: Com Hamilton Ribeiro vitimado no conflito, o foco da guerra muda bastante: em vez de noticiarem informações sobre aos conflitos, as táticas de batalhas utilizadas, a conquista de cidades e bombardeios; informa-se sobre as vítimas das batalhas. Isto é, o dia-a-dia dos diversos baleados, queimados e mutilados pela guerra: seus dramas no hospital, seus medos e insguranças e suas esperanças de voltarem pra casa e que tudo tenha um fim. Além disso, ressalta-se, talvez, os verdadeiros heróis da guerra...o que salvam a vidas que, geralmente são pouco lembrados.

    Grupo:

    Ana Cristina Sabioni
    Carolina Bezerra
    João Henrique F. Leite

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  5. 1)O que a presença do repórter muda na cobertura de guerra?

    A presença do repórter na cobertura de guerra transplanta a reportagem do plano do relato transmitido para o relato vivido. Ao invés de meramente repassar uma determinada informação sobre um evento, o correspondente torna-se testemunha do evento, ampliando significativamente a sua capacidade de atentar para aspectos que passariam despercebidos em uma mera transmissão da informação.

    Entretanto, é importante lembrar que a proximidade do jornalista com o seu objeto de trabalho não implica necessariamente em uma "imparcialidade". Conforme já foi amplamente discutido anteriormente, os próprios "olhos" com os quais o jornalista irá testemunhar os eventos invariavelmente já estarão condicionados pelo seu contexto sócio-cultural.

    2) O que um repórter brasileiro traz de diferente para essa cobertura?

    A presença de um repórter brasileiro gera um sentimento de proximidade do público brasileiro com o referido evento. Pelo fato de comungar com o repórter o mesmo contexto sócio-cultural, o leitor têm a sensação de estar mais próximo daquele conflito, em tese compartilhando anseios e sensações semelhantes aos do repórter.

    4)Quais as diferenças entre um relato da época do Vietnã para os relatos das guerras que acompanhamos pela TV?

    Uma questão de velocidade de transmissão e volume da informação. Enquanto na época da Guerra do Vietnã a informação era repassada através dos ditos meios "tradicionais" de informação (rádio e aparelho televisor), subsiste no mundo atual uma multiplicidade de meios de transmissão da informação, destacando-se a internet.

    Isso, porém, não necessariamente representa um avanço inexorável em direção à melhoria do jornalismo. Conforme foi discutido ao longo da disciplina, a ampla circulação da informação implicou muitas vezes em um processo de repetição acrítica do material informativo. Perde-se a dimensão literário/narrativa do jornalismo, passando a mesma a ser substituída por uma dimensão "tecnicista", que instrumentaliza a relação do jornalista com o sue objeto.

    Aluno: Pedro de Moraes Trovão

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  6. 1 O que a presença do repórter muda na cobertura de guerra?

    R: É interessante notarmos a dicotomia existente nos diferentes discrusos durante a transmissão de um conflito. A presença de um repórter é interessante na medida em que se distancia do discruso militar oficial, com todo seu protocolo e sijeito a censuras estratégicas. O jornalista, sendo um civil, terá interesses civis em sua narrativa e sendo este o Outro, sempre estará siujeito às implicações do abismo existente entre os dois discrusos. Ao entendermos que a distância entre estes dois discursos como um logos facilmente identificável na relação de não banalização de nosso prórpiro discruso em referência direta ao Outro, como propõe Ginzburg em se olhos de Madeira, por exemplo, poderemos captar a verdadeira importância de um repórter ser enviado para cobrir as notícias de guerra em campo, pois apenas assim poderemos compreender a dinâmica dos diferentes discursos dentro do conltio apreenddendo mais que o mero relato oficial.
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    2)O que o repórter brasileiro traz de diferente para esta cobertura?

    R: Basicamente, a cobertura jornalística de um brasileiro no conflito produz inicialmente um discruso bem mais próximo dos interlocutores brasileiros. Tendo este pensamento como base, nós entendemos que essa proximidade de discurso gera uma legitimação do mesmo uma identificação clara dos interesses nacionais não apenas na cobertura, mas no próprio conglito em si. A visão brasileira é uma visão alternativa e que narra com uma linguagem de fácil acesso o conflito. Esta facilidade de linguagem juntamente com a legitimação deste discurso e a identificação são elementos vitais para compreendermos o diferencial que é ter um repórter brasileiro na cobertura do conflito.

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    3) O que o envolvimento do repórter José Hamilton Ribeiro na Guerra do Vietnã como vítima alterna na percepção da guerra e no relato?

    R: O envolvimento do repórter José Hamilton Ribeiro a priori tende a gerar uma identificação clara com o público brasileiro. Esta identificação é a mola propulsora de uma série de implicações nacionais emotivas e racionais do leitor para a cobertura. Quando o repórter José Hamilton se torna parte desta guerra, o interlocutor brasileiro também se vê representado ali. Neste sentido, ao ser vitimado durante o conflito, o leitor acaba por sentir ufanisticamente uma comoção grande com aquele repórter o que aumenta o interesse não apenas pela cobertura singular do indivíduo, mas pelo conflito como um todo, mesmo que o leitor não perceba isso.




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    Membros do grupo:
    - Amanda Rodrigues Lima Cardoso
    - Erick Carvalho de Mello
    - Rafael Zacca Fernandes
    - Raquel Pinheiro
    - Ricardo Poço Vianna

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  7. 1)O que a presença do repórter muda na cobertura de guerra?

    A presença do repórter em qualquer situação que for, serve como um registro do fato ocorrido, fazendo uma cobertura de todo o processo em questão. A presença de um profissional da imprensa é de grande valia para transmitir aos seus espectadores a mais rela situação possível do conflito, trazendo veracidade e uma aproximação do fato em questão para o espectador. podemos ainda destacar a impotância histórica do repórter para o registro de fatos e fotos do conflito.

    2)O que o repórter brasileiro traz de diferente para esta cobertura?

    Em qualquer matéria cada repórter tem seu ponto de vista para o assunto a ser abordado, cada um carrega consigo experiências e vivências diversificadas. A presença de um repórter brasileiro na cobertura de um conflito traz de diferente o seu enfoque para a questão com um olhar único para o fato. Quem tem a ganhar com tudo isso são os espectadores brasileiros que ao terem acesso a uma reportagem feita por um braisleiro, se identificam com o modo com que é abordada a matéria.

    3) O que o envolvimento do repórter brasileiro José Hamilton Ribeiro na Guerra do Vietnã como vítima altera na percepção da guerra e do relato?

    Uma reportagem pode ser feita por um repórter através de pesquisas e estudos de fatos ou pode ser feita através da vivência pessoal ocorrida no conflito. O fato do repórter José Hamilton presenciar o conflito em questão faz com que ele analise o fato de um ponto de vista pessoal, a presença viva do repórter no conflito altera o relato da guerra no tocante ao envolvimento do repórter com a matéria, trazendo com isso um tom mais emocional ao relato.
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    ALUNOS(A): AMANDA BARRETO, BRUNO FERREIRA, EVELIN REGINALDO, PAULO ROBERTO E RICARDO LUIZ

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  8. O que um repórter brasileiro traz de diferente para essa cobertura?
    Um repórter que não seja de um país participante da batalha, independente do país que seja, traz algo diferenciado por não participar. Sua opinião não será na ótica de um dos lados que tentam vencer a guerra e tem que conquistar a opinião pública. O repórter tenta passar uma visão mais geral do conflito tentando ter uma perspectiva mais aberta. O repórter Hamilton Ribeiro teve contato não só com os soldados ou as batalhas intensas, mas também teve no dia a dia de Saigon, conhecer vietnamitas e diversos feridos da guerra. Isso o leva a ter uma visão diferenciada dos outros jornalistas que se prendem a algo, por exemplo, relatar somente os combates.

    O que o envolvimento do repórter José Hamilton Ribeiro na Guerra do Vietnã como vítima altera na percepção da guerra e no relato?
    Há diversas formas de sofrer a conseqüência da guerra, Hamilton Ribeiro sofreu uma das piores, que envolve a saúde. Isso leva a um relato muito mais pessoal, não somente pela dor que sentiu, como também por ter experiência. Ele não relatará, com distância, sobre soldados que foram atingidos por minas, por que ele foi também uma vítima. Como de toda a experiência no hospital, todas as emoções que ele passou, da esperança para o desespero. Não é simplesmente o relato que ele ouviu de um soldado e escreveu de uma forma melhor. Ele viveu aquilo e sabe a melhor forma de passar por que é algo dela. Essa realidade que ele passou é única, já que é a realidade dele. E como ele sofreu uma experiência traumatizante, ele vai trazer o relato de um lugar diferente, que é o hospital, não mais o campo de batalha.

    Quais as diferenças entre um relato da época do Vietnã para os relatos das guerras que acompanhamos hoje pela TV?
    Embora os relatos atuais sejam mais acessíveis e rápidos, como pela internet, a cobertura antiga era mais realística no sentido de mostrar tudo. O Vietnã foi um aprendizado para os EUA no sentido do que pode se deixar a população ver. O país depois de anos de guerra perdeu apoio após os repórteres mostrarem incessantemente imagens de feridos e mortos. A população começou a ver como a guerra afetava a sua vida mesmo quilômetros longe. Hoje em dia tem uma toda preocupação sobre o que pode se deixar transmitir, como a não permissão de gravar os mortos. Há preocupação também sobre estarem no campo de batalha e verem o lado mais negro dos soldados, não somente o heroísmo que o governo tenta transmitir todo momento. Cada relato tem suas particularidades, enquanto atualmente pode-se ver por diversas visões, não somente a mídia principal, antigamente podia-se ver mais sobre a guerra mais amplamente.

    Participantes: Lorena Miguel e Patrick Monteiro

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  9. 1) Sobre a importância crucial dos correspondentes de guerra, o jornalista disse que "já que há guerras, que se tenham testemunhas. Sem testemunhas, a barbárie é sempre mais absurda". O relato do próprio Hamilton Ribeiro demonstra que o testemunho do repórter permite uma visão mais crítica dos fatos. Certamente, o profissional está à serviço de um jornal que possui uma postura (nesse caso, acredito que não há imparcialidade no jornalismo). Por outro lado, existe uma experiência particular do repórter autônoma e, provavelmente inesquecível, que foge às informações oficiais e dados de uma guerra.

    3) Ao envolver-se na guerra, o repórter tende a mudar seu ponto de vista, é o envolvimento direto no conflito. Ao invés de meras informações conteúdistas, Hamilton Ribeito acaba descrevendo um lado (des)humano do conflito; a explosão das minas (no qual fora vítima) nas crianças, o cotidiano dos soldados e as dificuldades por eles enfrentadas, a mortandade de jornalistas, bem como trabalhar as fontes “oficiais” do governo norte-americano e confrontá-las com sua visão.

    4) Evidentemente o volume de informações possibilita um maior conhecimento sobre os conflito. No entanto, a densidade e rapidez com que é chegado ao público, muitas vezes, transforma-se em mero conteúdo, impossibilitando uma análise mais apurada de seus espectadores e, até mesmo, dos responsáveis pela difusão dos fatos.

    Nome: Nathalia Topini Lucas

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  10. 1 - A presença de um reporter traz sempre um olhar novo sobre o fato. Isto em época de guerra pode ser de grande valia, visto que, em alguns momentos a informação se vê predominante em grandes centros´, muitas vezes controlados por um governo, que perpassa a informação que acaba sendo difundida largamente. Por este motivo, ter um repórter acompanhando, faz com que se quebre este sistema de informações trazendo novas pautas, novas revelações e um novo olhar que acaba abarcando muitas vezes o que estes grandes centros descartam, como o cotidiano de uma cidade em guerra.

    4 - A guerra do Vietnã acabou tendo uma cobertura que propiciou através de sua forma uma reflexão da sociedade. Atualmente, as informações são lançadas instantaneamente, e depois, e não sempre, o assunto passa a ter outro tratamento. Porém, essa cobertura "ao vivo" supre o público que passa a esperar muito mais o recém acontecido do que uma analise mais aprofundada do mesmo

    2 - Partindo da resposta acima, ter um repórter brasileiro faz com que este olhar seja muito mais perto do que seu público espera. Desde a forma mais simples como a própria narrativa que vai conter conceitos mais próximos aos leitores ou até mesmo na temática que vai acabar sendo questões - muitas vezes pontuais - do Brasil e sua relação com o conflito.

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  11. O grupo optou por escolher as questões 1; 2 e 3 que seguem abaixo.

    1- A presença de um repórter no cerne de um conflito armado muda, em primeiro lugar, sua percepção do evento o que desencadeia uma série de sentimentos e sensações que ele não obteria num acompanhamento a distância. Esses fatores levam o repóorter a descrever, não só o que vê ou lê, mas também o que sente e isso leva o público a atravessar a camada superficial da notícia e se aproximar do acomtecimento, o que no caso de uma guerra é necessário parav um entendimento mais profundo das informações recebidas.

    2- A presença de um repórter brasileiro em um evento bélico, pode nos fazer repensar muito da nossa própria cultura, que escetuando-se pelo conflito com o Paraguai no século XIX e pelas duas grande guerras, não tem a guerra como fato cotidiano. Portanto um olhar de um repórter brasileiro trás muito de nós mesmos, um olhar muitas vezes consternado e surpreso, e que ao mesmo tempo nos leva a adentrar uma realidade muito adversa da nossa própria. Isso é importante para incluir a audiência brasileira na realidade global e não apenas na realidade local, nos deixando mais sensíveis aos fatos externos e muito mais consciêntes do que uma guerra realmente significa.

    3-Existem diferenças notáveis, pois o próprio conceito mundial de guerra mudou desde então. Antes o discursso de líderes nacionais rumavam em direção a aderência da população ao conflito, descrevendo e enaltecendo seus motivos e buscando a aceitação popular. Hoje em dia (muito em parte pela própria experiência do Vietnã) os discursos tomam a via contrária e tentam receber a aceitação popular, por não demonstrarem outro interesse na guerra que não o seu fim e a paz entre as partes não importando vencedores ou perdedores.
    Certamente uma das mais importantes diferenças consiste, na questão da divulgaçção dos fatos. O contexto histórico da guerra do Vietnã, a guerra Fria, não permitia que todos os acontecimentos fossesm externados de maneira livre, pois a questão da propaganda americana era de extrema importância. Nada que abalasse o idel americano de "nação provedora de liberdade" seria facilmente levado a público, pois a divulgação positiva da participação americana era tão importante quanto a vitória militar. Isso não impediu que a própria população americana assumisse uma postura contrária a guerra, por julga-la cruel e desprovida de um sentido real.
    Temos vários exemplos de insubordinação dentro do próprio exército americano, causado pelo alistamento universal e pelos horrores de uma guerra que ao ver de muitos cidadãos não levaria a nação americana a lugar nenhum.
    Por fim mais não menos importante, os artifícios tesnicos para a cobertura de conflitos armados evoluiram bastante desde o fim dos anos 60. Hoje é possível atingir lugares nevrálgicos de combates por intermédio de cameras modernas e satélites.

    Grupo: Ana Paula Leite Vieira; Mariana Franco Lopes; Lívia de Lauro Antunes; Viviam Santt'ana

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  12. No comentário acima o grupo está incompleto. Correção: Ana Paula Leite Vieira; Mariana Franco Lopes; Lívia de Lauro Antunes; Ricardo Dutra; Viviam Sant'anna.

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