sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Reportagem: Som do“Big One” é inesquecível.

Folha de São Paulo
Sábado, 22 de março de 2003.

A reportagem se trata de uma fonte primária onde o relato do jornalista Sérgio D’Ávila nos apresenta os fatos a partir de seu ponto de vista. Neste caso, a experiência vivida pelo jornalista faz toda a diferença.
Enviado à Bagdá, Sérgio D’Ávila escreve sobre os ataques norte-americanos ocorridos no segundo dia de conflitos da guerra entre Estados Unidos e Iraque. O medo e a angústia sentida pelo jornalista nos é passada com veracidade e nos apresenta o lado humano que existe por trás da narrativa. Isso só acontece porque D’Ávila escreve sobre o que viu através da janela do hotel e sobre o que sentiu diante daquela situação, o que nos faz acreditar que a narrativa seria bem diferente se ele estivesse utilizando uma fonte já produzida e não estivesse presenciando aquele momento. Segundo D’Ávila, “A seqüência é uma rotina assustadora e uma lógica insuportável, emprestada dos trovões e dos raios” diz ele sobre a onda de bombardeios.
Nesta reportagem, D’Ávila atuou como jornalista, responsável pela difusão da informação e como agente da História já que estava inserido no objeto de seu próprio estudo sendo contemporâneo aos fatos.

Juliana Morais Danemberg

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